Bêbado
Ando pelas beiradas como um embriagado...
Distante, num mundo que vai entre o vinho e a água.
Às vezes meu corpo corre suado no meio fio de um desafio;
Às vezes joga-se no colchão de um sonho.
Sempre registro a passagem
E perco-me na algibeira da estação.
Não me importo com as dores do corpo
Dói-me a dor da alma.
Não sei o que minutar,
Sei que anoto.
No mais, nada sou.