Londres, cidade de sonhos distantes,
Um porto para almas abdicantes.
Chuva, são lágrimas do povo seco.
Terra que o mar rodeia, ilha, beco.
 
Castelos, Palácios e diamantes.
Vícios monárquicos, pompas mofantes.
Chuva infinita, lava o nobre peco.
Nação molhada, coração resseco.
 
As ruas cinzas, de tristes abastanças;
Parques verdes, protegidos dos males,
Nos iludem com bem-aventuranças.
 
A Londres de Cavaleiros e lanças.
A Londres fria do jovem Jean Charles.
A Londres, necrotério de esperanças.

Alexandre Coslei
Enviado por Alexandre Coslei em 04/07/2009
Reeditado em 01/08/2009
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