Londres, cidade de sonhos distantes,
Um porto para almas abdicantes.
Chuva, são lágrimas do povo seco.
Terra que o mar rodeia, ilha, beco.
Castelos, Palácios e diamantes.
Vícios monárquicos, pompas mofantes.
Chuva infinita, lava o nobre peco.
Nação molhada, coração resseco.
As ruas cinzas, de tristes abastanças;
Parques verdes, protegidos dos males,
Nos iludem com bem-aventuranças.
A Londres de Cavaleiros e lanças.
A Londres fria do jovem Jean Charles.
A Londres, necrotério de esperanças.
Um porto para almas abdicantes.
Chuva, são lágrimas do povo seco.
Terra que o mar rodeia, ilha, beco.
Castelos, Palácios e diamantes.
Vícios monárquicos, pompas mofantes.
Chuva infinita, lava o nobre peco.
Nação molhada, coração resseco.
As ruas cinzas, de tristes abastanças;
Parques verdes, protegidos dos males,
Nos iludem com bem-aventuranças.
A Londres de Cavaleiros e lanças.
A Londres fria do jovem Jean Charles.
A Londres, necrotério de esperanças.