VERSOS ENCARNADOS PARA UMA DAMA DE VERMELHO
Quem impera nas têmperas das encruzadas
Não necessita dos meus insulsos carinhos
Não se apetece por uma paixão desatinada
Não almeja das minhas rosas colher espinhos.
Uma a uma as pétalas vão caindo
Uma a uma se desiludindo
Me dou por vencido
Mas o coração teima em resistir.
Na barra da saia de sete rubros lenços
A felicidade deixa de ser ilusão
A alegria floresce na rosa dos ventos
Só para mim, tudo permanece solidão.