EM COPO D'ÁGUA
Tempo sem calma...
O olhar mais simples
guardou-se, com recato;
a fúria irrompeu.
Disparos de clarões raiados,
jorraram palavras
sobre as águas encrespadas;
em rajadas, ventaram.
O mundo avermelhou-se,
uma nuvem de poeira,
e assim continuou...
Descansa um copo,
sobre a bandeja.
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