Demonio Noturno
Na noite, a luz do luar
Revelo minha existência
Revelo o lado negro da criação
Com as asas abertas
Plaino por sobre este mundo sem emoção
Observo estes humanos patéticos
Vivendo ingenuamente
Satisfeitos na crença da inexistência
Daquele que lhe crava o dente
Divirto-me ao escolher a mais inocente
Com um sorriso pertinente
Olhar hipnotizante, penetro tua mente
Então como um animal dou o bote
Escondo a capa, abro as asas
Com a cede de um coiote
Vejo o pavor tomar conta de ti
Os olhos se encharcam, o corpo treme
E mente trabalha e o coração teme
Seu medo ao ver meus dentes infames
Prestes a perfurar a carne
E provar seu sangue
Não lute, não resista
Sou um monstro, assim como um nazista
De tua morte não haverá pitas
Preparo-me, à hora chega
Aproximo-me, frio, gélido, morto
Afasto teus cabelos
Inclino a ti evidenciando teu pescoço
Calmamente a ti mordo
Perfuro sua pele, seu sangue eu tomo
Sinta o que eu sinto
Sinta a vida deixar suas veias
Sinta o prazer de matar
E observe a facilidade com que faço teu sangue secar