CRISÁLIDA
Liberdade, meu lábaro!
Onírica flâmula,
mágica máxima
de uma súbita
metáfora.
Ímpeto frívolo,
de um títere...
Alegórico êxtase
numa fábula
cínica...
Réplica da gênese,
ainda assim único
símbolo plácido
fincado
no âmago...
Liberdade,
em romântica crisálida,
dádiva última,
válida ainda que
lírica...
Lina Meirelles
Rio, 03.07.09