Impressora

Sou meio que impressora
Eu não escrevo poesia,
sou só fruto da agonia.

Geralmente se tem na cabeça
Neurônios qual fazem pensar
Em mim, milhões de diabinhos
Que vivem só pra poetar.

Eu não poeto, eu só imprimo
Assumo, publico e
depois assino!

Há um diabinho designado
Pra tal ofício, que faz assim:
Concluído todo o trabalho, fala:
Leal, imprime aí pra mim!
Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 03/07/2009
Reeditado em 03/07/2009
Código do texto: T1680188
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