Sempre o amor!


Sei que sou uma pessoa
eclética,
gosto de muitas coisas
e me interesso
por vários temas.
Falo de cidadania,
de política,
de religião,
até de futebol.
Mas a minha predileção,
por mais
que às vezes tente
fugir do assunto,
é falar sobre o AMOR.
Para mim
esse sentimento
está no cerne
das questões existenciais,
é o que nos torna tão iguais
e diferentes a um só tempo.
É a sua falta
ou a sua presença
que direciona
as ações humanas
para o bem
ou para o mal.
E quando falo de amor,
quero dizer de todas
as suas manisfestações,
que são sempre lindas
e verdadeiras.

O que existe,
muitas vezes,
é um grande equívoco
em chamar de amor
sentimentos mesquinhos,
possessivos,
obscuros,
que levam
à pequenez da alma
e aos conflitos.
O amor é por definição
a seiva da vida,
sinônimo só de ternura,
compreensão,
desejo
na sua melhor acepção,
que move o mundo
para a trilha da paz
e da construção.

Por que tanta gente
insiste
em misturar as sensações
e rotular de amor
o que é só negação?
Quem ama de verdade,
entra em sintonia
com o divino,
e se torna
uma pessoa melhor
a cada dia,
aprendendo com os erros
e evitando os desatinos.

A magia advinda
deste sentimento
é o linimento
necessário à vida,
capaz de curar a ferida
causada por quem
se esquece
que o amor é feito
de maciez do gesto,
do olhar,
do tom de voz,
pois quem ama
nunca é algoz
de si mesmo nem do outro
e também não é estorvo
no caminho de ninguém.