O lunático esta na grama
Ouviu um sussuro aquela noite,
o espantalho balançou ao vento
quando algumas luzes vieram da lua,
tocaram seu rosto, e o gênio sozinho
amedrontado, pediu socorro. Mas para quem?
Trancou-se na névoa da sua mente
Por talvez mais dois meses...
"Aquelas cameras de TV não o deixavam em paz"
Seu pequeno espaço
Com imagens refletidas
Aquele ar pesado na janela
Os vidros sujos, a poeira..
"O olhar pesado escondido sobre um cabelo bagunçado"
A bagunça do quarto
Como a bagunça da mente
Conforta seu corpo deitado na cama
Completando mais um dia sozinho
"A tortura de entrar mais uma vez dentro da propria mente"
E a luz da falta de luz
Foi a luz da inovação
Um som que ecoa na mente
Ao negro colorido da canção
"Estes malucos não medem a força das palavras"
Mantenha-se calmo e só
Escreva e pinte, o que sentir
Escolha uma pessoa, e jamais
Minta para ela
"Não posso entrar na mente de quem não a possui,
Não posso sentir alguém que não existe,
Ou essa pessoa é um anjo, ou então estamos num sonho"
A lembrança bizarra do sol
Sua infancia colorida e brilhante
Todas brincadeiras e viagens à praia
As garotas de uns meses atrás
A efervescencia do amor. Do amor.
Barulho, música e som..
Todos fatores de uma mente confusa
Essa explosão de cor que se torna som
Balançando os braços no ar..
"Há alguém na minha cabeça, que não sou eu.."
Essa força que lhe falta,
Esse olhar que ofereces,
A tua face já cansada..
Mas sabes o quão simples são as coisas
"Quem nasce ou morre todo dia, não é esquecido fácil"
E por fim, o lunático esta na grama
Balançando seus braços no ar
Conversando com deus,
na frente do espelho
E por fim, o lunático esta em paz
Sem mais batalhas ou conflitos
Diamante Louco,
a música lamenta sua última viagem..