Eternos

Eternos

À luz deitou sobre meu corpo

E o perfume do orvalho

Acariciava minha pele nua.

Era eu queimando de desejo...

Meus lábios derretiam

Sobre a tua boca sedenta de mim...

Teu corpo jaz a minha morada,

Em teu ventre minha longa estrada.

Bebi teu sexo com meu gosto tão latente.

Com o desejo que respingou da gente.

Teus olhos me diziam aonde ir.

Minhas mãos corriam sem direção.

Éramos corpos banhados em cristalina sedução.

O brilho das estrelas ainda nos tocava...

Em ti eu me enroscava...

Perdia-me dentro de ti

Buscando nunca mais sair.

Escravos livres deste amor

Sentimos em corpos

O que no céu...

Um anjo nunca imaginou.

O orgasmo dos deuses...

Silenciou-nos.

Por alguns segundos

A respiração cessou.

Eternizando o momento

Que o tempo nos presenteou.

Angel91

Fabio Nunes
Enviado por Fabio Nunes em 01/07/2009
Código do texto: T1677720
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