Eternos
Eternos
À luz deitou sobre meu corpo
E o perfume do orvalho
Acariciava minha pele nua.
Era eu queimando de desejo...
Meus lábios derretiam
Sobre a tua boca sedenta de mim...
Teu corpo jaz a minha morada,
Em teu ventre minha longa estrada.
Bebi teu sexo com meu gosto tão latente.
Com o desejo que respingou da gente.
Teus olhos me diziam aonde ir.
Minhas mãos corriam sem direção.
Éramos corpos banhados em cristalina sedução.
O brilho das estrelas ainda nos tocava...
Em ti eu me enroscava...
Perdia-me dentro de ti
Buscando nunca mais sair.
Escravos livres deste amor
Sentimos em corpos
O que no céu...
Um anjo nunca imaginou.
O orgasmo dos deuses...
Silenciou-nos.
Por alguns segundos
A respiração cessou.
Eternizando o momento
Que o tempo nos presenteou.
Angel91