Saudade, a musa!
Saudade,
é sopro da vida
codificado, indecifrável,
sucessão de dores
em ordens imprecisas
É o fio tecido no tempo
quando as portas se fecham
e as fotos da memória
se revelam inexoráveis,
havendo muito mais o sentir
do que o dizer
que condena ao exílio
sem o direito à voltar
Conceição Bentes
01/07/09