Desfeito ao Vento...

Quero falar de amor

e sentir apenas ou não dor

Quero entender sonhos cronológicos

e dentro da magia não ser criador nem cria

Quero sentir puros meus sonhos

e nunca acordar na hora das fantasias...

Quero lembrar do que foi nossa vida como que em filme

sendo nas horas mais felizes...

Esperando que apague, esqueça os minutos

de momentos que foram tristes

Quero olhar para os seus olhos

sentir seu cheiro beijar seu corpo

por pedaços ou inteiro...

Agora me contento com seu retrato

Que pena !!! Minha pena é grande não é pequena!

Tenho que pagar pelos atos dos meus teoremas...

Não espero que entenda

peço apenas que desculpe

por fazer de destinos pura ruína

tendo como desculpa apenas

ares que ninguém respirava

Quero agora falar de dor

as sombras dos momentos e os pensamentos ficaram

Sei que é tarde demais para lamentos

infelizmente o que é passado não volta atrás

nem por segundos nem por tempos

Quero falar de mudança

lembrar que pra tudo na vida existe esperança

Espero que o futuro te traga mais sucesso

E que o vento seja mais moderado do que moderno

Modesto...

E que minha pena seja branda

como a nuvem que embala

meu sentimento agora

de amor e apego

concreto e eterno

Orlando Miranda
Enviado por Orlando Miranda em 02/06/2006
Reeditado em 14/07/2006
Código do texto: T167760