HUMILDADE

Luzia Santa imagem distinta

Sempre soube de tua bondade,

Nunca pertubei o sonho erguido

De vê-la linda no altar ao lado.

Sei que não sou uma boa pinta

Que os anos receitou-me saudade,

Mas na peleja do que hei sofrido

Nas sombras de um tatear cansado.

Resta-me a esperança, meu consolo

De oferecer-lhe a fé deste humilde ser,

Pois tudo em mim é pobre, muito pobre.

O lamento é maior que o homem,

Não imprta que o mendigar do tolo

Sirva de risos para quem pode ver.

O que espero neste misticismo nobre

É o clarão que aos meus olhos tornem.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 01/07/2009
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