Na demência do destino

Na demência do destino

Na demência do destino

Revejo a tua figura

No silêncio perco o tino

Nos prantos da vida dura

No vaivém oscilatório

Levo a vida a pendular

Do inferno ao purgatório

Não deixo de te amar

Na dimensão desmedida

Do amor incoercível

Passa o tempo, vai-se a vida

Do belo amor impossível

Aspirando fogo aceso

Encontrei só cinzas mortas

Procuro viver coeso

Enquanto durem as forças

Tudo na vida fenece

Só esta ilusão que não

O coração que padece

Em face da situação

Se tarda tanto a morte

A quem ama em demasia

Ó! ventos da boa sorte

Trazei vós a melhoria

SP 02/06/2009

Armando A. C. Garcia

Site: www.usinadeletras.com.br

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br