Caso eu me case
E, é por acaso
Que eu me caso.
E não me calo...
Portanto falo.
E até encaro
As amarras do destino
Que espanca as faces
De qualquer sorriso.
E se for preciso...
Faço de novo.
E, não é por gosto
Que peguei esse atalho...
Mas que caralho!
Só quero o aconchego
Do sono tranqüilo...
Dos meus olhos de esquilo.
E aquele gosto que ficou gasto
No gástrico enjôo.
Agora é a seiva da saliva
Anunciando a nova vida.
E, enfim...
Estou no começo desse enlace
Que não tem desgaste
Que vem como o arremate
Na construção dos nossos sonhos!