INFÂNCIA.

Eu quero de volta minha inocência

Que quando criança eu acreditava

Que perfeito seria e nesta vidência

Homem era anjo e mulher era fada.

Eu quero de volta a minha pureza

Daquele menino meio atrapalhado

Que orgulhoso da minha presteza

Nem imaginava o que era pecado.

Eu quero de volta ser uma criança

Que adulta ficou dentro de um ser

Procuro por ela e algo me espanta

Se vê-la um dia não a reconhecer.

Fim.