Novo

Depois de pensar em acabar,

Esboço mais um começo!

Desses que se nina no berço,

Com linda canção de ninar.

O novo nasce a cada dia,

Simples ou complicado,

Faz do presente passado,

E se transforma em poesia.

Na janela do meu quarto

Vejo pessoas tão felizes,

Que esquecem que são tristes,

E abandonam os seus fardos!

Pelas ruas se aprende,

A ser forte sem querer;

Caminhado sem saber,

O que temos pela frente.

Pedidos novo mundo,

Caminhos sem destino,

Na pureza de um menino,

Ou no verso de um vagabundo.

Que cada dia se renove,

Essa vontade de querer,

De caminhar sobre o saber.

E se tornar um ser mais forte.

Mas forte para encarar,

Os obstáculos da vida,

Mais uma bala pedida,

Que insiste em nos achar.

Vou embora sem demora,

Escutar a melodia,

E recitar a poesia,

Que eu recitei agora!

Que Deus me ilumine,

E a todos os leitores,

Senhoras e senhores,

E o novo tão sublime.

Eriberto Henrique

Eriberto Henrique
Enviado por Eriberto Henrique em 29/06/2009
Código do texto: T1674237