*Vulcões de fascínios*
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Porque vós me abandonastes Hipnose.
Meus pensamentos trafegam entre os vagantes carrosséis
luzidos da madrugada.
O meu pensar atravessa rios de indagações.
A verdade é que ele nunca registra o nada, mas uma imagem vale mais que mil palavras.
Vós me abandonastes Hipnose.
Em pleno voejo na encosta do sonho, eu tão sensível e frágil sem substância no corpo.
Ah... Transpirando e pirado na cama.
Assaz trêmulo no anseio despertado,implorei-te para aplacar o deleite.
Não aliviastes os meus vulcões de fascínios me negastes a letargia.
Nem sempre tenho o domínio de abrandar o fogo com água.
O que me busca eu não me entrego, o que eu me entrego
não me procura.
Sou obstinado, não renuncio a delicadeza do meu oceano de lubricidade. Creia-me sou alforriado e libertino na real inclinação
do sentimento.