PHOENIX

Das cinzas faço tônico,

o céu por testemunha,

do ocaso, abandono,

do amor, a triste alcunha.

As mãos, em carne viva,

tua face irão tocar,

e a boca sem saliva,

teu mar vai inundar.

Renasço a cada instante,

que o amor me entrega a ti,

e mesmo que inconstante,

vivendo, sucumbi.

A morte é um alento,

que a vida me dá,

e eu, Phoenix, só me lembro,

de reviver, pra te amar.

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