POESIA URBANA
POESIA URBANA
Saio para ver a noite
e suas luzes vermelhas e barulhentas
Caminhos lisos, luzidios pela chuva fina
Alamedas de árvores de pedra
e seus fios negros
Bichos de alto rugido levando gente
em seus ventres ao som fanhoso de um
cantor
Perturbadora visão de casas empilhadas
onde a luz é elétrica, mas não tem pão
E no céu, la no cantinho
uma tímida lua crescente
Morta de medo
da luz do neon
do anúncio do bar.
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