Alígero
Na pintura sem feições
O grotesco símio
Que a sorte traiu
Sob a lua da miséria
No contraste o sublime
O trágico é agradável
Aos olhos do monstro
Misteriosos temores
Esqueletos e armários
No fundo d’alma
Um mal sem cura
Arabescos sem sentido
Linguagem poética
Nos delírios de outrem
Modernizada a morte
Pelo olhar aguçado
Encare seus demônios
Na escura noite
Uma esperança mulher
Em determinada arte.
Agripina