Ansioso e irriquieto.

Tres e onze da manhã

E uma madrugada fria

Minha doce vida de fã

Mergulhada na poesia.

Eu não dormi até agora

E creio que não vou dormir

Dizendo ao coração que chora

Que volte novamente sorrir.

Uma missão quase impossivel

Mas eu tenho que tentar

Tão teimoso e irredutivel

Pensando somente em amar.

Muito ancioso e irriquieto

É o coração do meu peito

Amor,seu assunto predileto

Mudar isso não vai ter jeito.

Um coração que nasce assim

É assim mesmo que morre

Sempre dizendo pra mim

Que odiar não lhe ocorre.

Falar de amor é bom por demais

E é pra isso que o poeta existe

Se o coração gosta de paz

O poeta não quer ser triste.

Vai vivendo a harmonia

O poeta e o coração

Um compondo poesia

E outro sentindo paixão.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 25/06/2009
Código do texto: T1667224
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