Quintal

Sei que não sou santo, sei também que sozinho não sou nada.

Mas sinto a cada palavra e a cada passo, que posso ser mais do que penso ser. Sei que em versos posso inventar a coragem, uma personalidade ímpar. Sei que em ruas escuras, posso me perder. Mas mesmo em dias de Sol, ás vezes me sinto meio estranho. São tantas formas, tantas flores caídas ao chão. E por que está tudo assim? Se ainda vago por entres pensamentos inexos. Sei que não sou santo, sei também que não sou anjo. Mas sei que a verdade é a espada da sinceridade. E convenhamos, isso eu sei ser. Mesmo não sendo uma verdade cega, ou uma verdade fundamentada em fatos, fotos ou sentimentos. Mas é a minha verdade... e os dias são comuns quando não me encontro. "E o encontro é a arte da vida"...

Já dizia os cegos dos castelos, que a verdade só nasce no coração que está propício a se abrir. Mas meu peito já não possuiu mais segredos, e a chave da minha alma, está perdida por no meio de tantas guerras. Sangue, suor e lágrimas. Ganância!!! Miséria... e miseráveis são os que se acham donos da verdade "inabalada"!

E continuo a minha sina, e como vossos olhos já passaram por entre linhas e letras, teu ser já descobriu do que falo.. ou do que escrevo. E se ainda não entendeu, tanto faz! Apenas lhe peço um favor: aprecie as coisas simples da vida. Assim, você verá que uma frase escrita num muro, pode mudar a sua vida!

Lembro-te ainda, que não sou santo, tão pouco, fracassado. Sou uma fábrica de sonhos e desejos. Desejando apenas, encontrar a lógica para um mundo em preto e branco. Quem sabe eu seja ainda, um homem de fé!

Henrique Martins

25/06/09

Davidson Martins
Enviado por Davidson Martins em 25/06/2009
Código do texto: T1666022
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