VERDE
Quero o diferente
Sem inquietação
Como um sorriso de repente
Ser o existir nada comum
Alternativamente
Que nunca tenha sido de ninguém
Assim como a floresta virgem
Impenetrável pela densidade
Não condena e nada explica
Emociona simplesmente
Quando diz:
Olha mas não mexe!
E como se a roçasse
Faz-me um pequenino sinal
E as folhas balançam um sim assim:
Venha ver-me então meu querido!
Miguel E Gonçalves