VERDE

Quero o diferente

Sem inquietação

Como um sorriso de repente

Ser o existir nada comum

Alternativamente

Que nunca tenha sido de ninguém

Assim como a floresta virgem

Impenetrável pela densidade

Não condena e nada explica

Emociona simplesmente

Quando diz:

Olha mas não mexe!

E como se a roçasse

Faz-me um pequenino sinal

E as folhas balançam um sim assim:

Venha ver-me então meu querido!

Miguel E Gonçalves

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 24/06/2009
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