Guardem o açucareiro!
Mas não guardam
As formigas invadem
Rotineiras
Revezam
Certos dias pequenas,
nos outros as maiores
Invadem o doce
O branco alvo
São sempre tantas
Banquetes adocicados
Danadas são!
Guardem o açucareiro!
Repito
Todas as noites
Não guardam!
Nas manhãs
A rotina
Confiante espero
Ao levantar a tampa
Ver o branco
Mas qual o que!
Lá estão elas
Dezenas? Centenas!
Quantas!
Em segundos
Desaparecem
Que tipo de sintonia terão?
Vejo o branco
Prefiro sorver o líquido amargo
Completando a rotina
Repito
Não guardaram o açucareiro!
Rotina do descaso
Não guardam o açucareiro!
Sorvo amargor
Sem sintonia