O APRENDIZ

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Oceano translúcido...

Janelas ocultando mistérios

Que só tua alma conhece...

Busco desvenda-los em vão.

Fascinado mergulho neste mar

Que dores destilam deles

Preciosas lágrimas

Delicadamente lavam tua face serena.

Que desejo não realizado te causa tanta dor?

Que palavras então selastes segredando-as?

Que pensamentos habitam tua mente

Quando descansa a cabeça em teu travesseiro?

Da gaiola do meu ser fascinado

Vejo teus olhos quando já não estás

Ouço tua vós quando não há palavras

Cantando o encanto que de ti flui.

Faltam letras para descrever

Tal qual és, cascata multicor.

Manso remanso que a canoa embala

Fera faminta que dilacera a presa.

Guarda a matéria prima do mais precioso mel

Digna do amor de Peri, de ser cantada como foi Iracema

Nem o grande enamorado a cantaria como és

Mero aprendiz que sou... como cantar-te em versos?

Raimundo Aluno
Enviado por Jessenc em 24/06/2009
Reeditado em 19/09/2012
Código do texto: T1664804
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