DISSABOR

DISSABOR

Minha alma está despida,

O coração nu,

Chegou ao fim a minha vida,

O apressado come cru...

Levantar as armas não compensa,

Em ataque fulminante

A vitória é a defesa

De quem recua e pensa...

Se o embate continua,

A briga é mais nua,

Não há vencedor...

Por mais que se mata e enterra,

Não haverá fim e nem encerra,

A lembrança é dissabor...

Goiânia, 21 de junho de 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 24/06/2009
Código do texto: T1664402
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