DISSABOR
DISSABOR
Minha alma está despida,
O coração nu,
Chegou ao fim a minha vida,
O apressado come cru...
Levantar as armas não compensa,
Em ataque fulminante
A vitória é a defesa
De quem recua e pensa...
Se o embate continua,
A briga é mais nua,
Não há vencedor...
Por mais que se mata e enterra,
Não haverá fim e nem encerra,
A lembrança é dissabor...
Goiânia, 21 de junho de 2009.