Cotidiano Poético
Esther Ribeiro Gomes
O poeta respira poesia!
Tudo à sua volta o inspira...
Pôr-do-sol, arco-íris, o luar,
tudo isso o faz sonhar!
Uma folha de árvore caída,
deixa sua alma enternecida...
Cada detalhe, qualquer colorido,
nada lhe passa despercebido...
De repente, um bem-te-vi
pousa na janela distraído
e o poeta, embevecido,
com sua caneta retrata
aquela cena encantada!
Em seu cotidiano poético,
mescla ficção e realidade...
E o poeta, sem perceber,
integra-se na sua paisagem!
Brada, poeta, canta a vida
e arranca da alma a ferida!
Declama a beleza do universo,
traga alegria com seus versos!