Caminho das águas.
Da janela vejo a chuva fria
Que cai e corre com alegria,
Sobre a terra quente
Coberta pela grama verde,
Protegendo da erosão.
Vida que geram das sementes
Aguardando de repente
Temendo a inundação.
Ferem o solo fértil
Sem piedade alguma,
Levando sua riqueza
Para outras plantações.
Segue seu caminho sombrio
Em rumo a um riacho seguro,
Saciando a sede
Onde surgem e perpetuam outras vidas
Neste pedaço de chão.
Dalmo 04 de maio de 2006.