Caminho das águas.

Da janela vejo a chuva fria

Que cai e corre com alegria,

Sobre a terra quente

Coberta pela grama verde,

Protegendo da erosão.

Vida que geram das sementes

Aguardando de repente

Temendo a inundação.

Ferem o solo fértil

Sem piedade alguma,

Levando sua riqueza

Para outras plantações.

Segue seu caminho sombrio

Em rumo a um riacho seguro,

Saciando a sede

Onde surgem e perpetuam outras vidas

Neste pedaço de chão.

Dalmo 04 de maio de 2006.

DALMO SOUSA
Enviado por DALMO SOUSA em 21/06/2009
Código do texto: T1660210
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