Poesias de Bolso 93: Caminhos
A esperança com que vivo
É a mesma da manhã
De um amanhã furtivo
Não sei de que dores me esquivo
Ou que alegrias garanto
Percebo às vezes meus risos
Tão bem parecidos com prantos
Se todo destino é caminho
Se todo caminho é engano
Por que eu evito os espinhos
Que brotam dos meus desencantos?