HORIZONTES

 
Por vezes, é um monte o traçado da linha;
encanta a visão, com contraste aparente:
um verde cinzento, um azul meio incerto.
                         De um sonho desperto
                         e ajusto essa lente.
 
Encontra-se o mar com o céu violeta,
na tarde, em momento de sol decadente.
Aquela opressão sempre estranha e sem causa;
                                    momento de pausa,
                                    a vida pressente.
 
É justo que a alma questione as razões
e busque horizontes e linhas assente
aos seus principais conselheiros na vida:
                               vontade contida
                               e mente presente


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