"CALCINHA VERMELHA" Poema de: Flávio Cavalcante

CALCINHA VERMELHA

Poema de

Flávio Cavalcante

I

Vestida na mais bela calcinha

Desnuda sobre o olhar de tesão

Toda essa beleza é só minha

Envolvendo-me e pulsando um coração

II

De varias cores a cada dia

Da chama, o fogaréu, á centelha

Toda sensual se despia

Tirando pra mim a calcinha vermelha

III

Desamarrando fio a fio...

Me deixando á ponto de desmaiar

Quase louco como um cão vadio

Babando, com seu corpo a bailar

IV

Sem agüentar mais o desejo por você

Te chamei pra deitar junto a mim

Minha mente tentando entender

O motivo de não querer ver o fim

V

Quase em estado de loucura

Dois corpos ardendo de paixão

Murmúrio intenso, arranhão e mordedura

Travados pelo desejo e explodindo o tesão

VI

O após orgasmo naturalmente acontece

Corpos separados e um banho pra relaxar

Depois de um beijo, de calcinha vermelha adormece

Pra um segundo round depois que acordar

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 20/06/2009
Código do texto: T1658963
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