"CALCINHA VERMELHA" Poema de: Flávio Cavalcante
CALCINHA VERMELHA
Poema de
Flávio Cavalcante
I
Vestida na mais bela calcinha
Desnuda sobre o olhar de tesão
Toda essa beleza é só minha
Envolvendo-me e pulsando um coração
II
De varias cores a cada dia
Da chama, o fogaréu, á centelha
Toda sensual se despia
Tirando pra mim a calcinha vermelha
III
Desamarrando fio a fio...
Me deixando á ponto de desmaiar
Quase louco como um cão vadio
Babando, com seu corpo a bailar
IV
Sem agüentar mais o desejo por você
Te chamei pra deitar junto a mim
Minha mente tentando entender
O motivo de não querer ver o fim
V
Quase em estado de loucura
Dois corpos ardendo de paixão
Murmúrio intenso, arranhão e mordedura
Travados pelo desejo e explodindo o tesão
VI
O após orgasmo naturalmente acontece
Corpos separados e um banho pra relaxar
Depois de um beijo, de calcinha vermelha adormece
Pra um segundo round depois que acordar