Poesia noturna
Hoje
a poesia é negra,
enfeitada de véus e inquietações
e grita aos ventos palavras
desesperadas
Condensa tudo o que há tempos
se acumula
e sangra
Hoje a poesia é turva
Estende a mão em súplicas
e oculta tudo que é belo
Hoje a poesia sou eu