NEGRITUDE

Seus braços negros cheiram

A cipreste ao sol

São como a peroba

Que faz forte minha cama.

Seus olhos negros

Refletem as luzes da rua

Fazendo claro meu quarto.

Seu alvo sorriso

Envolvente feito lençol

Descobre o mundo

Do meu corpo

Pronto.