ONDE ANDAS
Quando partistes naquele dia,
levastes contigo minha alegria,
minhas ilusões e o meu amor.
Procuro
e não encontro consolo
para minorar esta dor
que tua ausência me deixou!...
Onde andas que não respondes?
O que fiz eu para mercecer tanto castigo?
se tudo o que eu quero
é estar contigo!
hoje, amanhã
sempre!
Onde andas que não me ouves?
Teu mundo
acaso evaporou-se?
Tornou-se um fantasma do passado?
Como um desconhecido
sou por ti execrado
igual a borboleta colorida
que ignora o casulo
que lhe deu a vida.
Ignoras minha saudade,
meu vulto,
o carinho
que com partilhei contigo
em outros tempos.
Já não sou mais
nem amigo!
Sou um ser despresível;
Enfim, um desconhecido
que te ama
e por ti sofre lamentando
escravizado
esta má sorte,
na esperança de que
um dia voltes
a sorrir comigo!...