ONDE ANDAS

Quando partistes naquele dia,

levastes contigo minha alegria,

minhas ilusões e o meu amor.

Procuro

e não encontro consolo

para minorar esta dor

que tua ausência me deixou!...

Onde andas que não respondes?

O que fiz eu para mercecer tanto castigo?

se tudo o que eu quero

é estar contigo!

hoje, amanhã

sempre!

Onde andas que não me ouves?

Teu mundo

acaso evaporou-se?

Tornou-se um fantasma do passado?

Como um desconhecido

sou por ti execrado

igual a borboleta colorida

que ignora o casulo

que lhe deu a vida.

Ignoras minha saudade,

meu vulto,

o carinho

que com partilhei contigo

em outros tempos.

Já não sou mais

nem amigo!

Sou um ser despresível;

Enfim, um desconhecido

que te ama

e por ti sofre lamentando

escravizado

esta má sorte,

na esperança de que

um dia voltes

a sorrir comigo!...

gauchodiniz
Enviado por gauchodiniz em 19/06/2009
Código do texto: T1656546