Inacabada 21 maio 2008
Todo esse tempo, numa estrada desconhecida,
Procurei abrir caminho para seus passos
Para seus olhos;
Não olhei pra trás, mas lhe dei as mãos...
Minhas próprias mãos, minha ambição.
Uma ilusão.
Ofereci um escudo de abalos fortes,
Suas feridas cicatrizaram em mim.
Mas tem que ser assim,
Se no horizonte só há morte,
Preciso sorrir no fim.
Então perdi a identidade por você,
Recolhendo minha própria nostalgia.
Os interesses egoístas se revelaram,
E me revelaram: a sua mercê
Apodreceria.
Um coração ruim que não aceita deslizes,
Ou uma alma errante querendo falhar?
Depois de algumas lágrimas
Esquecerei as sandices,
E meu próprio caminho
Passarei a trilhar.
Suas escolhas desenharam um caminho,
Uma chave em frente o peito que balança...
Se nesse novo trajeto me encontro sozinho,
(poesia inacabada.)