MÃE Sandra Lúcia Ceccon Perazzo Em direção ao céu, que clamo por ti... Minha dor, ainda é a mesma. Minha saudade, cada dia maior. E o meu amor, ah.. o meu amor, aumenta sem qualquer proporção. Quando partiste, perdi meu porto seguro, perdi a minha referência sem perder a minha identidade, pois essa, está marcada a ferro e fogo. Quantas vezes corri para teus braços, sempre abertos... Quantas vezes busquei tuas palavras, sempre sábias... Quantas vezes me recolhi embaixo de tuas asas, sempre protetoras... Quantas vezes te culpei e te injusticei, sempre perdoaste Quantas vezes te busquei, feito criança crescida e perdida, Tu me reergueste mostrando a minha força, o meu poder. Tudo parecia clarear e acalmar, quando eu podia te chamar. Mãe, que palavra é esta? Que poder é esse que tem? Traduz: O medo que acabou, O apoio que chegou, A dor que findou... Hoje, Choro a tua falta. Queria chamar por ti. Correr para os teus braços e voltar a ser filha... Mas hoje, sou mãe, que acolhe, que proteje, que ama, que perdeu o direito de ser filha... Sei, que onde quer que estejas, podes ouvir a minha voz, podes sentir a minha saudade, podes saber do meu amor e da minha gratidão. Mãe querida, obrigada, muito obrigada. Recebe o meu abraço apertado, o meu beijo-ternura e sente neles todo o meu coração, repleto de ti e dos teus ensinamentos. Bendita sejas, hoje e sempre, mãezinha querida! (Sperazzo) 30/04/2009 Arte Simone Cz |