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Às vezes

não sei quem sou.

Minha realidade é mutante

como minha alma.

Às vezes

me encontro na esquina,

Ás vezes

me perco nos becos.

Às vezes canto.

Às vezes choro.

Às vezes

sinto inveja dos certos.

Às vezes

tenho pena dos que sabem.

É certo que

não sei quem sou.

Minha realidade muda,

como minha alma.

Joana de Barros Mendes
Enviado por Joana de Barros Mendes em 18/06/2009
Código do texto: T1655717
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