TUDO
TUDO
Te dei da minha vida.
Brincaste o quanto quis,
Não tiveste a menor piedade,
Me desdenhaste e me fizeste infeliz.
Pensas que tudo podes?
Vã ilusão, a vida dá e toma
sem dó, nem consideração.
Não sei ainda o que pretendes,
Sei que meu amor, mato no meu peito.
És vaidoso e forasteiro,
Vieste no meu mundo e destruiste
um amor, que não tinhas o direito.
O que queres agora?
Provar o teu poder?
Ou teu ego de repente esmoreceu?
Hoje, já nem sei, só sei que alertei!
Senti a saudade no meu peito,
Lembrei da brutal ausência,
Nunca vi, nem sei direito
Quem se aproveitou
Da maneira mais covarde,
O amor que um dia dei
Ao homem que amei.
MÁRCIA ROCHA
18/06/2009