Infinitude...
Arranco no prado
... o meu grito!
A revolta do meu ser,
deste meu triste viver...
De angústia lapidada;
Acabada...
Que esse grito da vida,
encastele na pradaria,
minha fortaleza...
A mulher que esquecia,
em cores se diluía...
Se perdia...
É luz cuada de vitral...
Aroma de simples flor...
Arrancada de mim,
esquecida de mim;
Perdida para mim...
Nada me disse...
E o tempo passa...
Implacável... acaba,
não amei... já perdi,
não vivi...
O tempo passou...
Chora no teu grito...
lágrimas minhas
...são rio de sangue,
no vermelho do meu ser...
Tingindo o teu caminho,
na angústia astral...
Estou sozinho
... não faz mal.
Já nada me ilude
...na infinitude.