Nada mais a fazer que não partir
Quando no abrigo do coração
o amor desabriga o amor
repleto de escuridão e tristeza
não há nada a mais fazer que não partir
És o céu que não consegui tocar
Insistirei em outros tempos e templos
outros céus
E a uma nova mulher chamarei esperança
Tanto foi o meu querer
que transbordou no teu esquecer
Vulcões vendavais inundações
nos submergiram na indiferença
Quebramos solenes juras
de findarmos os dias
respirando um na boca do outro