Quadras soltas

Escuto o chilrear da passarada

E da praia o tão próximo marulhar,

Acordo e busco a minha amada

Mas vazio eu acho o seu lugar...

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Que vida a minha, tão cigana...

Nunca paro no meu lar!

Nesta roda viva tão insana

Viajar, trabalhar, viajar, trabalhar...

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Sinto os passos de um cavalo

No meu corredor do hotel!

Relincha a égua a acompanhá-lo

Gargalhando e em tropel...

(Será o hotel um bordel?!)

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É...a idade chegou, eu sinto!

Aspirina o dôtô mandou ingerir...

Que as velhas veias tão se a entupir!

Mas não tomei essa merda, não minto...

Luis C Nelson
Enviado por Luis C Nelson em 15/06/2009
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