A DANÇA
Em ritmo de dança, nada cansa
Unidos em casal, um quê sensual
Breves momentos; alentos
De cumplicidade na vaidade
Se exibindo sem pudor, amador
Ou profissional, tão natural
Enlaçados de fato, no ato
Como camaleões, piões
Repetindo traços, marcando passos
Encaixando o ritmo, místico
De um ritual traçado, coreografado
Que liberta a alma e acalma
Que fascina a mente, eloqüente
Mas a música termina; repentina
Fica a sensação de insatisfação
E um desejo bobo de começar de novo