Invernada vermelha.
Não importa o que o mundo pense
Vou mudar o meu modo de escrever
Acatando o pedido de uma matogrosense
Que o outro lado do meo talento quer ver.
Escreverei sobre as flores do campo
Cachoeiras e revoar de andorinhas
A beleza delicada do por do sol,e pirilampo
E o passeio despreocupado de uma joaninha.
Colibri de penas verdes assediando uma rosa
A mais bonita do meu pequeno jardim
A exuberancia de uma paineira frondosa
E o cheiro agradavel da flor do alecrim.
A invernada vermelha com o capim colorido
Depois do outono na entrada do inverno
E na primavera os ipês,rosa,roxo e branco floridos
E um sabiá com o seu canto suave e terno.
U riachinho serpenteando a campina
Refletindo o clarão da bela lua cheia
Madrugada temperatura amena apesar da neblina
O orvalho que molha a estradinha de pedregulho e areia.
O canto da siriema que corre na trilha do gado
O vento que levra pra longe o aperfume da dama da noite
O canário da terra com o seu trinar estalado
O troter de um cavalo parece fugir do estalo do açoite.