Invernada vermelha.

Não importa o que o mundo pense

Vou mudar o meu modo de escrever

Acatando o pedido de uma matogrosense

Que o outro lado do meo talento quer ver.

Escreverei sobre as flores do campo

Cachoeiras e revoar de andorinhas

A beleza delicada do por do sol,e pirilampo

E o passeio despreocupado de uma joaninha.

Colibri de penas verdes assediando uma rosa

A mais bonita do meu pequeno jardim

A exuberancia de uma paineira frondosa

E o cheiro agradavel da flor do alecrim.

A invernada vermelha com o capim colorido

Depois do outono na entrada do inverno

E na primavera os ipês,rosa,roxo e branco floridos

E um sabiá com o seu canto suave e terno.

U riachinho serpenteando a campina

Refletindo o clarão da bela lua cheia

Madrugada temperatura amena apesar da neblina

O orvalho que molha a estradinha de pedregulho e areia.

O canto da siriema que corre na trilha do gado

O vento que levra pra longe o aperfume da dama da noite

O canário da terra com o seu trinar estalado

O troter de um cavalo parece fugir do estalo do açoite.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 14/06/2009
Código do texto: T1647938
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