Sofismas & Safáris!
Qual demanda que a vez parece,
No que desaparece se assim mal manda,
Por divagar, qual a fleuma enfática,
Discagem indireta no objeto oblíquo,
Para quem apenas esperas certas texturas,
Refinamentos delicados bons de ouvir,
Como se regras bem ditassem,
Da mesma forma que assim te classificam,
Divagar vai longe em qualquer instância,
Seja qual for lá no fundo o ano,
A temporariedade que mal se transporta,
Justiçar com todas as penas, até banir,
Como se tão infame algo fosse dito,
Nova classificação: assim maldito, & frito,
Por mais que se busque, por mais que se faça,
Fantasmas aparecem nas janelas de silício,
Para fazer-se sangrar por toda a eternidade,
O tempo visto, fica para escombros, sobras,
Ficar a juntar todas as poeiras que o justicem,
A solidão é somente minha, encravada na alma,
Delata-la ao texto raso pode causar incômodo,
Amaldiçoar o escriba, feito dinamite ativa,
Valha-me barqueiro, inda não é hora de fuga,
Moedas coletadas ao longo dos tempos,
Tão guardadas sim, jogadas aos infernos,
Nem Dante encontraria o caminho de tão raso,
Novas gárgulas sorrindo aos alpendres,
Porém, nenhum ditame foi seguido atém então,
Por que agora seria assim tão diferente,
Adocicados para enternecer, vão vez ou outra,
A maioria é para melhor pensar, sempre...
O vermelho que tinge a areia mesmo com pouca luz,
O velho bucaneiro ainda singra por todos os mares!
Peixão89
12.06.2009