VELHOS DEFEITOS
NALDOVELHO
Dizer do que eu sinto,
falar de mim mesmo,
abrir-me como se abre um leque,
velho defeito !
Pois o coração continua batendo,
ou melhor apanhando,
e a cabeça continua pensando,
e haja confusão.
Ainda sinto sede,
ainda sinto fome,
muitas coisas não entendo
e apesar de cicatrizados
os cortes continuam a doer.
Acreditar em magia,
sonhar e me entregar
a ilusões, miragens, paixões,
sereias, feiticeiras, poções,
Outro velho defeito!
Que cura antigas feridas
mas abre novos cortes.
E haja sangue !
Só não vou calar a emoção,
nem vou pedir para você ficar.
Só sei que os velhos defeitos
são frutos de muita coragem,
são frutos de muita vontade
de conservar o meu direito,
de sonhar, de viver e de amar.
NALDOVELHO
Dizer do que eu sinto,
falar de mim mesmo,
abrir-me como se abre um leque,
velho defeito !
Pois o coração continua batendo,
ou melhor apanhando,
e a cabeça continua pensando,
e haja confusão.
Ainda sinto sede,
ainda sinto fome,
muitas coisas não entendo
e apesar de cicatrizados
os cortes continuam a doer.
Acreditar em magia,
sonhar e me entregar
a ilusões, miragens, paixões,
sereias, feiticeiras, poções,
Outro velho defeito!
Que cura antigas feridas
mas abre novos cortes.
E haja sangue !
Só não vou calar a emoção,
nem vou pedir para você ficar.
Só sei que os velhos defeitos
são frutos de muita coragem,
são frutos de muita vontade
de conservar o meu direito,
de sonhar, de viver e de amar.