DONA DA MI’A VONTADE

De pés descalços

transito leve de culpa

já rasguei o véu da vergonha

despi palavras,todo falso pudor

escrevi a poesia nua.

Redigi o sentimento

sem máscaras, sem maquiagem

exprimi o suspiro oculto

revelei o segredo obscuro

representei o pseudo pecado.

De mãos vazias da utopia

manifesto mi’a vontade.

Sou garça da fantasia

ser carmim verso-poesia

sou a dona da mi’a verdade.

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 11/06/2009
Reeditado em 02/12/2012
Código do texto: T1643540
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