E senti fome
E senti fome
Do alimento habitual
E olhei para eles
os animais
Meus animais com fome
E senti fome
E pedi
Supliquei
E havia também o desespero
Não mais mudo
Desespero
E a fome corroia
Envergonhava
Não a mim
Mas a eles
A escória
E me alimentei
Do que escorria
Pelas minhas faces
E alimentei,
meus animais
com amor por eles
E amaldiçoei
os seres viventes!