NÃO ESTOU À VENDA AINDA
Tenho uma língua verborrágica
e nenhuma magia.
As solas dos sapatos grossas e o caminho.
Sou uma rua vadia, onde todos pisam e vão.
Tenho letras que planto e rego no asfalto,
uma musa, a lua e as mulheres todas, tolas com seus nós a serem desfeitos na cama, sob o efeito do tesão e alguma massagem.
Observação:
Não me vendo, ainda. Não há ofertas. Esperam-se a liquidação.