COMER JUNTO O PÃO

No meu devaneio

Ouso rememorar

Sussurrar em fúria

Melancólicos conflitos

Em tortuosa penumbra.

Apreensiva em minha nobreza

Fugaz simplicidade.

Mas há empatia, amor

Simpatia, vivaz ternura.

Vislumbro uma lufada

De tédio a divagar.

Revela combalida inocência

E desfruto de aflição, desespero

Desamparo, solidão...

Amistosa discórdia

Chama pelo companheiro

– Comer junto o pão –

Maria Eneida
Enviado por Maria Eneida em 09/06/2009
Reeditado em 29/09/2009
Código do texto: T1640634
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.